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Simplesmente Beatriz

Sunday, August 26, 2007

Enquanto voc~e pensa , eu realizo!

Enquanto você pensa, eu realizo!Frase feita! Frase Forte! Vocês diriam.
Mas não, esta é uma frase que traz em si um peso de sabedoria de vida. Somente a experiência da vida , após eternos fracassos de sonhos que não se realizaram, chegasse a esta conclusão ou seja, pare de pensar tanto e aja, realize.
Eu não estou defendendo aqui que você parta para a loucura, que aja tão impulsivamente ao aparecimento do desejo. É importante que você defina objetivos, que limpe o meio de campo das dezenas de desejos que tenha. Vontades devemos satistaze-las logo , pois estão mais ligadas a sobrevivência, agora o desejo, ah... este esta ligado a qualidade de vida. Ou se vive feliz realizando os seus desejos ou viva morrendo aos poucos de frustração, de melancolia, de lombriga, de inveja.
É inveja, sim. Inveja quer dizer desejar o que os outros tem ou realizam e que você não tem culhão para tal.Transforma a tua inveja (desejo reprimido, disfarçado) em combustível para aventurar-se pela vida. Eu não estou defendendo loucuras, mas sim projetos de vida, com doses de loucos desejos, hehehe por que não? Bem o limite entre a loucura e sanidade é tão sutil.
O que quero dizer é que não pense tanto, nao seja tão racional, materialista, preocupado com que os outros vão pensar de você,pense que as nossas reais riquezas são aquelas que ninguem nos pode tirar, ou seja as emoções e lembranças do que vivemos.
Porém neste projeto de vida que deves colocar em pratica, precisa sim passar pelas etapas de definir objetivos, compor estratégias, planos,montar uma certa base de segurança e flexibilidade, e executar estes planos, não esquecendo que todo projeto precisa de uma avaliação de resultados, ou seja você não esta feliz após realiza-los?Mude seu projeto, reformule seus desejos, sua vida, não tenha mêdo.
Errar é humano, recomeçar é sabio, ser feliz é o caminho, não o fim.
Beatriz Abrantes 23/08/2007.

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Wednesday, July 11, 2007

QUERO MATAR OS MEUS FANTASMAS

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Quero matar os meus fantasmas.
Mas como faze-lo se são eles que me dão a medida de quem sou.
Quero ser somente Beatriz, despida de pre-nomes ou sobrenomes.
Sem o peso social, familiar.
Simplesmente Beatriz
Que, como a Lua tem suas fases.
retraída, tímida em atos,
borbulhantes em sentimentos em desejos.
Quero matar os meus fantasmas.
Para não ter medo de ser quem sou
Enfrentar massacres estéticos vigentes
Quero matar os meus fantasmas
E não ser ferida por julgamentos injustos
Sem medo de opiniões estéreis., sem alma.
Quero ser pensante,
Operar limpezas
De tudo que não serve mais.
Farei um pacto com meus fantasmas
Eles darão o contributo do alarme. Mas não serão o fio da navalha.
Estou cheia de idéias, animada, falante,borbulhante em Lua cheia.
Pratica, realizadora.
Silenciosa aluna, das dores e alegrias da vida,
Mas sei ser arrasadora em maré alta
Afinal sou de fases,como a Lua.
Beatriz Abrantes

Tuesday, July 03, 2007

Redesenhar-me em rascunhos.



Com muito prazer quero compartilhar com todos este texto da menina Sara que eu admiro e considero uma das almas mais sábias e e sensíveis com as quais já me deparei na vida.

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Liberdade para enfrentar a vida...

Quererei eu tal liberdade?

Ou será antes, um esboço de liberdade?

Um rascunho de emoções?

Sim... obviamente que sim...

Quero ter liberdade...

Ou um esboço de liberdade, ou até mesmo desfrutar apenas de um rascunho de liberdade, de emoção…

Para sentir…

Para cheirar...

Para saborear...

Para ouvir...

Para viver...

Se isso implicar o uso da borracha para reiniciar um novo esboço

Então regressarei à minha caixa dos sentidos, para obter de novo, um desenho da minha vida...

Um novo desenho...Com um novo sentir...

A verdade?

A verdade é que cada desenho que faço, se torna melhor que o outro...

A verdade é que cada novo desenho é suportado por novas experiências, novas formas, novas personagens, novas sensações...

A verdade é que cada novo desenho transporta um novo autor... pois também eu que concebo novos esboços de vida aos indivíduos que me habitam, sou diferente por cada nova criação...

A verdade é que com cada traço fica um pedaço de mim...

Por cada traço um pouco da minha pele se renova...

Por cada traço uma nova rebeldia se cria...

Por cada traço uma sensação de liberdade...

Embora jamais me liberte de alguma correntes que me algemam...

Embora alguns suspiros se mantenham presos por um fio milimétrico, mas tão forte como o aço...

Embora tudo... Embora nada...

Quero apenas continuar a deixar partes de mim em cada traço....

E a renascer por cada esboço... por cada desenho, por cada pintura, por cada imagem, por cada obra individual...

Quero apenas continuar a desencobrir o que se mantém envolto de interrogações cúmplices… Quero apenas sentir e acreditar…


SaraC.Rodrigues

Tuesday, June 19, 2007

Equivocos Fatais




A comunicação entre as pessoas, efectivamente, se efectua quando ambos os lados do processo de comunicação percebem o mesmo código e mais não por erro nosso, mas a cultura ocidental nos leva a cometermos um grave erro, quer seja, esquecemos que somos uma pessoa composta por vários personagens, quer a mulher, homem, esposo, esposa, amante, profissional filho, mãe, etc. e que cada um deste personagens necessita satisfazer certos anseios, necessidades, e mais, ainda cometemos um erro de julgamento quando achamos que as necessidades de nossos parceiros, amigos, filhos, etc. são as mesmas que as nossas e em igual quantidade, aí vejo um dos focos de desilusão, de infelicidade, de desentendimentos e separações. Deveríamos treinar a nossa sensibilidade para sermos capazes de detectar quando precisamos ser presentes ou ausentes aos nossos mais chegados. Chamo esta ausência de liberdade de ser, quando amamos deixamos livres. Quebramos dependências. Focamos muito a nossa felicidade no outro e a felicidade do outro em nós, quando deveria ser o oposto. Mas estamos aí, aprendendo com as experiências de vida.
Mª Beatriz Abrantes

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Wednesday, April 11, 2007

Onde Chipar seu animal de estimação na Grande São Paulo

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Ah, uma informação útil
Quem precisar identificar o seu animal com um Chip de Identificação , em São Paulo, há dois locais.
1- Canil da Prefeitura de Guarulhos em Bonsucesso e
2 - Em São Bernado do Campo. Guarulhos
Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde de Guarulhos.Rua Santa Cruz dos DescalvadosBonsucessotel: 64363666.
No trevo de Bonsucesso, na Via Dutra você segue em direção a Igreja de Bonsucesso passando pelo Pronto Atendimento de Bonsucesso, pega a av Dr. Artur de Siqueira até a Igreja, lá pega a Rua Lagoa Seca e na padaria pega a rua à direita.A taxa você paga via Internet, lá no CCZ , caso faça pagamentos pela net ou então paga o boleto num mercado que há próximo no bairro Carmelo, eles te orientam (não é muito difícil de achar).
A taxa é de R$ 28,55.
Você leva o RGA do animal, carteira de vacina ou comprovação da anti- rábica ,comprovante de residência sua e teu RG. O pessoal que atende por lá,são muito simpáticos e educados. Pega a guia da taxa na primeira recepção no primeiro prédio à direita assim que se entra no Centro e depois vai a segunda recepção que fica no prédio ao fundo bem em frente ao portão de entrada.Espero que seja útil esta informação para vocês.
Abraços
Beatriz

Tuesday, April 10, 2007

Nossas Diferenças

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NOSSAS DIFERENÇAS
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Silvana Duboc

Eu não fui modelada pra ser perfeita
e você não veio ao mundo
rigorosamente aperfeiçoado.
Somos simples seres humanos
que agimos certo e errado,
que temos opiniões diferentes
e nem por isso, de algo, somos culpados.
Se eu andar por um caminho
e você quiser trilhar um outro
eu o deixo livre e solto.
No final sei que vamos nos encontrar
pois o nosso ponto de chegada
é exatamente no mesmo lugar.
Se divergirmos de opiniões,
se discordarmos em certas ocasiões
isso não é o nosso fim.
Eu sou mesmo assim,
um pouco diferente de você
o que não quer dizer
que não sejamos, um para o outro, o ideal.
Que graça teria se tudo em nós fosse igual?
Eu não teria nada pra lhe ensinar
e você nada de especial pra me dar.
Fico triste em pensar
que as nossas diferenças
possam ser vistas por você
como sérias pendências
que precisam ser solucionadas.
Fico triste em ver seu sofrimento
quando imagina que me decepcionou
e, também, lamento
como você sempre me abandonou
quando alguma idéia nossa se chocou.
Sem um adeus você foge correndo,
mesmo, muitas vezes, querendo
ao meu lado ficar,
mas foge pra se resguardar.
Tanto desgaste sem razão
com problemas de tão fácil solução.
Me entristece o tempo que é gasto entre nós dois
e que não tem como ser recuperado depois.
Cada minuto que nos distanciamos
parece que significa muitos anos,
então volta logo pra mim
porque já sabemos
que o melhor é que seja assim.

Sunday, February 04, 2007

Assistindo à reverberação do amor naquela que amo


Uma coisa especial ocorre com a mulher depois que ama.Reparem, estou dizendo, depois que ama.Não estou me referindo a ela enquanto está no ato do amor.Disto se pode falar também, e a literatura a partir do romantismo e depois o cinema, modernamente, já tentaram de várias formas simular na relação amorosa como a mulher suspira, se contorce, desliza as mãos e entreabre a boca do corpo e da alma.Mas, quando digo " depois que ama ", refiro-me ao estado de graça que a envolve após o gozo ou gozos, e que perdura horas e horas e às vezes dias.Fica macia que nem gata aos pés do dono. Mais que gata, uma pantera doce e íntima. Sua alma fica lisinha, sem qualquer ruga.A vida não transcorre mais a contrapelo. Desliza.Ela tem vontade de conversar com as flores, com os pássaros, com o vento.Sobretudo, descobre outro ritmo em sua carne. É tempo do adágio, de calma e fruição. Neste período, aliás, o tempo pára.Em estado de graça ela se desinteressa do calendário.O cotidiano já não a oprime. As tarefas da casa, pesadas em outras ocasiões, tornam-se leves,os compromissos mais enjoados podem ser acertados, as tragédias dos jornais já não lhe dizem tanto respeito.O trabalho do escritório torna-se leve, pode ser feito quase cantando.Algumas desenvolvem uma súbita necessidade de te undo com pratos sutilíssimos e saborosos.O fato é que a mulher nessa atmosfera sai do trivial, se angeliza e glorificada pervaga pela casa.O homem, animal desatento, às vezes não se dá conta.Em geral, nunca se dá conta. Ou dá-se conta nos primeiros minutos após o ato de amor,e depois se deixa levar pela trivialidade, deixando-a solitária em sua felicidade clandestina.Na verdade, ela sobre paira ao tempo, está adejando em torno do amado, que deveria suspender tudo para sentir desenhar-se em torno de si esse balé de ternura.Deveria o homem avisar ao escritório:hoje não posso ir, estou assistindo à reverberação do amor naquela que amo.E como isto se assemelha à floração rara de certas plantas, os amados deveriam interromper tudo: seus negócios e almoços e ficarem ali, prostrados, diante da que celebra nela o que ele ajudou a deslanchar.Já vi algumas mulheres assim. Era capaz de pressentir a 115 m que elas estavam levitando de tanto amor que seus amados nelas desataram.Há uma coisa grave na mulher que foi ao clímax de si mesma.Que não esteja distraído o parceiro ou parceira. Ela tem mesmo um perfume diverso das demais. É um cio diferente.É quando a mulher descerra em si o que tem de visceralmente fêmea, tranquila que, mais que possuída, possui algo que atingiu raramente.As outras mulheres percebem isto e a invejam. Os machos farejam e se perturbam.É como se estivessem num patamar seguro a se contemplar.É quase parecido a quando a mulher vive a maternidade.Mas aqui é ainda diferente, porque na maternidade existe algo concreto se movimentando dentro dela. Contudo, nessa atmosfera que se segue a uma epifânica sessão de amor, é diverso, porque ela está acariciando uma imponderável felicidade.Estou falando de uma coisa que os homens não experimentam assim. O gozo masculino é mais pontual e parece se exaurir pouco depois do próprio acto. Só os escolhidos, os de alma feminina, vez por outra, o sentem prolongar-se dentro de si. Mas em geral, é diferente. Terminado o acto,uns até rolam para o lado e dormem como se tivessem tirado um fardo do ombro, outros acendem o cigarro, vestem suas ansiedades e voltam ao trabalho.É constatável, no entanto, que o homem apaixonado também transmite força, alegria, energia. Ele oscila entre Alexandre o Grande e o artista que chegou ao sucesso ! Também brilha. Mas é diferente. E não é disto que estou falando, senão do gozo feminino que não se esgota no gozo e se derrama em gestos e atenções por horas e dias a fio.Freud andou várias vezes errando sobre as mulheres e, por exemplo, colocou equivocadamente aquela questão de que a mulher teria inveja do homem por ser este um animal fálico, etc.Convenhamos: inveja têm (e deveriam ter) os homens quando prestam atenção no fenómeno que ocorre com as mulheres, que ao serem amadas atingem o luminoso êxtase de si mesmas, como se tivessem rompido uma escala de medição trivial para lá da barreira dos gemidos e amorosos alaridos.É isso: quando a mulher foi amada e bem amada, ela ingressa nessa atmosfera sagrada, cuja descrição se aproxima daquilo que as santas estáticas descreveram.Uma aura de mistérios as envolve. E isso, por não ser muito trivial, por não ser nada profano, talvez se assemelhe aos mistérios gozosos de que muitos místicos falaram.

Affonso Romano de Sant´Ana